Sozinho

Calado estou, assim permaneço

Ninguém sabe de nada

Deste modo, em paz enlouqueço

Sem as preocupações alheias

Às vezes é preciso estar só, levar isso ao pé da letra

Desmaio em um mar de pensamentos

São tantos, mal consigo nadar, carrego muito sentimento

Sinto que me afogo, como um náufrago na praia do silêncio

Viro a cabeça pro lado, com um sorriso torto, divagando.

Isto é liberdade, poder ser louco, sem alguém te julgando.

No início é um tanto assustador, passado o susto, é incrível perceber como um momento de quietude pode ser enriquecedor.

Penso e rio sozinho, me dou colo e uma cerveja, eu mesmo me faço carinho.

Aprecio minha companhia, quem além de mim, sabe no íntimo de minhas tristezas e alegrias?

Quem além de mim, conhece minhas lutas, meus medos e está comigo, em todas as horas de todos os dias?

Goste de você. Bata um papo consigo mesmo. Descubra algo que lhe dê prazer. Valorize-se. Experimente e mude! Aí entenderá que solidão não é mesmo que solitude.

Um Eu Lírico Bêbado
Enviado por Um Eu Lírico Bêbado em 22/06/2020
Reeditado em 23/06/2020
Código do texto: T6985020
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