A MULHER MORENA

Ó Senhor, eu quero essa mulher morena.
Seus olhos castanhos são como o céu da tarde
Seus cabelos negros são como a noite serena
Seus lábios formosos como a rosa escarlate!

Sim! És muito linda, mulher morena,
Teus encantos me conquistam, e me namoras
Dentro de todos os instantes e de todas as horas!

Teu rosto redondo é como uma lua cheia,
Teu belo e constante sorriso me seduz.
Teu canto mavioso é o de uma sereia
E o teu olhar de ressaca é a minha luz!

Ó Senhor, eu quero essa mulher morena.
Seu dorso fresco e macio é como a alfombra
Do seu busto exala um cheiro de açucena
Meu desejo é descansar na sua sombra!

Tua beleza me encanta, mulher morena!
E por estares sempre de bem com a vida
Eu sempre te hei de amar, minha querida!

Tens um coração de ouro, mulher querida,
Não obstante ter sido ingrato o pólio com você.
No entanto, és a dona da tua própria vida
E sabes que a vida foi feita pra se viver!

Isso não te traz melancolia, morena linda,
Pois nunca te deixaste vencer pela tristeza.
Mas vives a vida sabendo que a vida ainda
Te reserva, morena linda, boas surpresas!

Sê feliz, linda morena, você merece!
Tudo de bom eu te desejo de coração.
Sei que Deus ouvirá a minha prece
E te há de cobrir com a sua bênção!

Oh, não! Não me odeies, linda menina,
Por causa deste poema. Se me odiares fujo...
Ó aceita mil e um beijos deste que se assina:

Jaime Adilton Marques de Araújo!


Melgaço, Pará, Brasil, 31 de maio de 2011.
Composto por Jaime Adilton Marques de Araújo. 
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Contrafactum do poema "A MULHER QUE PASSA" de Vinícius de Moraes.