Em miragem tão bela sob as estrelas
E lágrimas incontidas, vestida de chuva
Despediu-se do doce abrigo.
Como uma borboleta que sai do casulo
Deixando o mais triste cenário.
 
Silencioso travei uma luta terrível
Ouvindo apenas meus sentimentos.
Quando lá fora chovia e estava escuro
No céu, as nuvens eram de tempestade.
Sem os ruídos, sofria solitário.
 
Nem a angústia que me fez gemer
Apagou as lembranças
Da indomável fúria e calor febril
Que em ofegante respiração
Entoávamos o canto de sedução.
Juan Di Brechó Guimarães
Enviado por Juan Di Brechó Guimarães em 01/07/2020
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