Ode às mulheres (Marias)

Encontro-me aqui

buscando abrir as paixões ao meio

Sentindo inflamar meu peito

Percebendo a vida banhar-me nu,

Com toda ternura e jeito...

Quantas vezes ardeu o fogo que me criou?

Quantas palavras foram ditas, bálsamos de amor?

Quanta energia gasta na procura que não basta?

Do começo ao fim, o entendimento do meio.

Na constância do meio, a perene mortalidade.

Cheia de brilho, ondas e tempestades.

Respeito imensamente, e se a eternidade permite, infinitamente,

o encantar das mulheres, cada uma com um tipo de véu,

de força, de riso, de bravura, de amorosidade, de brandura,

E fel...

Alves de Melo
Enviado por Alves de Melo em 03/07/2020
Reeditado em 17/11/2020
Código do texto: T6995127
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