Um sábado qualquer

cá estou eu, de frente comigo

É um sábado frio a noite

A mesinha e o silêncio

Anavalhado como um golpe de foice

Nada pra fazer, a não ser escrever

Tive algumas ideias, tentei selecionar

Mentalmente feito uma peneira

Queria algo mais pra me inspirar

Mas haviam só duas cervejas na geladeira

Penso que talvez queira me perguntar:

"Mas você só sabe falar de amor e bebedeira?"

Óbvio que não. Ora! A realidade já é dura demais.

Prefiro falar das delícias da vida.

Pois não sei aproveitá-la de outra maneira.

Veja só que maluquice,

esses diálogos esquisitos saindo da minha cabeça.

Melhor eu terminar esse poema e tomar a última cerveja, antes que eu realmente enlouqueça.

Um Eu Lírico Bêbado
Enviado por Um Eu Lírico Bêbado em 05/07/2020
Código do texto: T6996411
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