ANJO NEGRO
Porque me rondas anjo negro
Acaso não vês que ainda adormeço?
Cobriste-me com tuas grandes asas
No entanto, há um vão entre elas
Uma estrelinha reluzente sorri
E no infinito, um sonho persiste
Não, não é hora de partir
Um desejo, faz cócegas em minha alma
Uma imagem, um sorriso
Um rosto desconhecido
E uma doce melodia escuto ao meu redor
Eu começo a cantar também
Ele fica em silêncio enquanto eu canto
E quando silêncio se faz a minha voz
Uma brisa toca minha pele
Um perfume de rosas
Um brilho no ar
E tudo torna-se calmaria
Não anjo negro, não é chegada a hora
Vá fica longe de mim
Deixa-me sonhar
E no momento de partir
Irei com o anjo de luz
Onde sei
Encontrarei o rosto desconhecido
E juntos, entre os anjos de Deus
Cantaremos, a nossa doce e eterna melodia.