Sendo o ser que é, O que sou?

Acabo de dar uma folga ao meu violão.

Depois de uma grande pausa,

Parece que meu limite foi ao mais infinito,

Em assíntotas de sentimentos,e emoções,

A cada acorde em conjunto com as notas que encaixam no campo,

De minha estranha canção.

Me perco em vagos cantos,

E doces prantos,

De uma mente sozinha.

Me pego nesses prantos,

A nível inconsciente,

"A mais de dias".

Há eras que minha mente não descansa,

E esse vazio ontológico experimentado já em uma mente de criança,ou não,

Eu não sei.

Eu fujo em notas,

Fujo em acordes,

Me perco em métricas,

E lógicas.

Me submeto a reflexões profundas,

Não só de cunho do ser para mim,

(Sendo o ser que é, Eu já nem sou mais?)

Mas quando busco fora,

O que o de dentro,

A muito tempo grita.

Oaj Oluap
Enviado por Oaj Oluap em 13/07/2020
Reeditado em 13/07/2020
Código do texto: T7004992
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.