O ARTISTA NO CAMARIM
Os sonhos não acabaram
quando as cortinas cerraram
O artista está no camarim
Acenando ao público que não é o fim.
Custe o tempo que custar
Vai voltar a encenar
Ou com a máscara no rosto,
Ou caída pelo chão?
A desvendar seu pranto
Rasgando seu coração?
Vai inventar seu canto
No improviso da emoção.
Os sonhos são como algodão
Algodão doce
Que se derrete no céu
Do meu coração.