POEMINHAS PARA LER SEM PRETENSÕES.
Olhando o céu confuso
desta manhã,
decidi acalmar meu afã.
De que vale a pressa
se o fim é certo.
Recolhi minha alma
fatigado,
e voltei a caminhar...
Um pouco de mim vacila,
o resto é olho de águia
farejando a presa,
e no ato de
ganhar e perder,
vou cultivando a vida,
para não morrer.
A estrela que no céu
se escondeu,
voltará a dizer-te,
que o amor não morreu.
Vi um homem,
fanhoso e descalço,
caminhando
numa via fria,
recolhi sua dor ,
escrevi poesia.
No bico da pena
pingou um poema,
poema,
Ema do planalto,
que de bicada em
bicada,
vai cavando a fenda,
onde as areias da
pátria
serão depositadas.
Saindo pela tangente,
o bicho gente,
tenta se justificar,
e se justificando,
morre de esperar.