Se eu gritar, meu grito será sufocado na noite escura,
onde caminho encontrando pessoas que seguem seus rumos, que não me veem.
Mas na minha solitude, vou deixando rastos de amor, palavras de encantamento, músicas que afloram os sentimentos numa dança de alegria.
Seres imaginários caminham comigo no deserto da vida.
São como oásis que saciam minha sede de completude de uma alma que caminha solitária.
Meus gritos não reverberam.
Ninguém me espera na rua da vida, nem um abraço recebo.
As flores que desejei, morreram no jardim da fantasia.
Ficaram comigo os amigos que criei na minha imaginação, mas que são vivos no meu coração.
Assim a vida contorno na esperança da ponte que vou percorrer, para chegar nos braços do amor.
Carmen Haddad
Rio de Janeiro RJ
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