Quando o estômago fala

Não dá mais para aguentar,

meu vômito anseia liberdade.

As gaiolas já estão vazias,

Os barcos sem passageiros ,

Os bancos da praça cavo.

O buraco não tem fim,

A queda é infinita ,

Não há luz dentro da escuridão.

Caindo, caindo, caindo.

Talles Medeiros
Enviado por Talles Medeiros em 01/08/2020
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