O menino e o Sertão

Hoje acordei menino

Numa cidade qualquer

Lá no interior sergipano

E não havia cabrestos ou qualquer embaraço

Apenas um menino de pés descalços.

O sertão pulsava tão forte

E toda secura que havia

Era saudade da chuva, Nunca ausência da vida

Eu menino corria livre

por toda caatinga.

O chão era quente, E quente

também era o meu coração

E tudo parecia belo, e tudo era o Sertão

E tudo me pertencia..

Eu apenas um menino de pés descalço.

DIEGO RAMOS
Enviado por DIEGO RAMOS em 08/08/2020
Reeditado em 08/08/2020
Código do texto: T7030166
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