AO QUE VIER

O céu está quase límpido

Salvo algumas pequenas rajadas

De brancas nuvens enfumaçadas

Que a ele traz um tênue conflito.

Se as dispersa ou acolhe,

Pois nelas também tem vida,

E cá dá terra por muitos nutrida

A esperança que a tudo molhe.

Céu azul de alegria e beleza

Chuva de serenidade e leveza

Do nada tudo pode mudar

Que o coração saiba acolher

Que se abra para o viver

E ao que vier louvar.