EMANAÇÃO

E nos deparamos com ele,

expectador inútil,fruto sem sumo.

Sem invejar, sem lutar,sem progredir.

Mero assistente do presente,

já passado e sem futuro.

Não vive,existe apenas, na inércia.

Descompromissado de ser herói ou bandido.

Também não é um cidadão comum,

abraçado ao dia-a-dia.

Talvez seja puro.Talvez sua missão

seja a de observar os horrores da vida,

assitir a felicidade de alguns,

e registrar como um guardião silencioso,

quase invisível,câmera discreta.

Arca preciosa colocada pela mão divina

nos cantos do mundo...O indigente...

Sopro sutil de Deus!

JOYCE RABASSA

joyce rabassa
Enviado por joyce rabassa em 12/11/2005
Código do texto: T70408