Bordado e Vara de Pescar.
Saudade do tempo
em que eu colhia flores
e punha secar entre livros.
A masculinidade na família
não entendia esta suavidade em mim.
E a filha do patriarca dizia:
"- Executa ele, lininho."
Ela bordava lencinho com linho.
Ela e eles
caipiras da serra
e eu POETA.
Infelizes que
só colhem e colheram amargura.
E eu,
POESIA.
Bordado e Vara de Pescar,
entre feminilidades violentas
e masculinidades violetas.
Saudade do tempo
em que eu colhia flores
e punha secar entre livros.
A masculinidade na família
não entendia esta suavidade em mim.
E a filha do patriarca dizia:
"- Executa ele, lininho."
Ela bordava lencinho com linho.
Ela e eles
caipiras da serra
e eu POETA.
Infelizes que
só colhem e colheram amargura.
E eu,
POESIA.
Bordado e Vara de Pescar,
entre feminilidades violentas
e masculinidades violetas.
Leonardo Lisbôa
Barbacena, 22/08/2020.
Caderno da Senectude.
Direitos do texto e foto
reservados e protegidos segundo
Lei do Direito Autoral nº 9.610,
de 19 de Fevereiro de 1998.
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