Prisioneira da ilusão!

 

Envolta em meu pranto silencioso,

tento livrar-me das amarras da razão.

Imagens absorvem meus pensamentos,

castram meu coração infiel!

Sem compasso, roubo de mim mesma

a castidade do sentimento.

Juro, amo, sufoco-me

entre dúvidas, medos e receios.

Ao ensejo viro às costas, fujo em

tom de covardia rebelde.

E novamente em meu castelo de sombras,

visto-me de razão, abandono a emoção.

Morro mais uma vez!

E em som surdo, digo-te

meu último adeus!!!