INSÔNIA

Quando a gente não dorme

não há silêncio nem sonho,

só uma escuridão

povoada de muitos sons

e solidões.

São os ratos, os cães, os gatos,

grilos... e os Demônios,

reféns do sono, vigilantes insones.

Barulho no telhado

é um ladrão? Será um assalto?

luzes nas janelas, sombras espreitadas,

é uma facada? Onde está ela?

O corpo dissipa o calor da cama,

pele, suor e lágrima,

tudo uma coisa só!

uma coisa, só!

Nessas noites eternas são tua falta,

assim mesmo, num plural errado,

que concordamos tanto em discordar,

mas que agora mesmo desacordo

e acordado, não sei se dia, se noite,

Só sei te amar.

Diego Duarte
Enviado por Diego Duarte em 25/08/2020
Código do texto: T7046166
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