A COR DA POESIA

Estranhamente habito o meu estranho mundo.

Saboreando o caos como alimento, embriagando-me de doces ilusões.

Sentindo a sagacidade do tempo, dos tons e nuances de antigos lugares.

Sobre a minha pele, apenas o toque frio, rígido e preciso da navalha. Cortando como faca, todas as histórias que carrego no meu corpo.

Fazendo o trajeto de novas cicatrizes, as marcas que caminham comigo, que dizem aos quatros cantos... Em alto e bom som, quem de fato eu sou!

... E eu sou isso, sou retalhos de histórias inacabadas ou mal contadas, sou versos que sangram sobre a folha branca. A cor rubra de toda poesia.

Cristina Milanni
Enviado por Cristina Milanni em 27/08/2020
Reeditado em 29/08/2020
Código do texto: T7048110
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