COLHEMOS ESCOLHAS...
 
Debalde, a razão, procuro,
De tal orgulho e vaidade
Que norteia, por obscuro,
Triste sentir que, a alma, invade.
 
Viageiros sem bagagem,
Donos nem mesmo do corpo,
Retornaremos ao “lar”
Melhores ou endividados.
 
Bastas vezes, entretanto,
Fala mais alto o egoísmo
E, o que é canto, vira pranto,
Pela queda num abismo.
 
Pela Lei que vige o amor,
Grafada na consciência,
Só o perdão desfaz a dor,
Da caridade, a vivência.
                       
Mesmo tentando alegar
Que não fizemos escolha,
Nem adianta negar,
Não decidir já é escolha.
 
Livre arbítrio nos faculta
Escolher pra decidir
E assumir o que resulta
Num responsável devir.
 
Colhemos escolhas...
 
 
Graça Guardia
Pelo Espírito Juliana
Em 06.08.2018