EXILADOS

Exilado em seus próprios sentimentos

Saudades da “terra” sua

Onde livre assiste a lua “nua”

Em seus desenhados “firmamentos”.

“Raios” proibidos, tempestade.

E do outro lado da cidade

Fica o seu pôr do sol.

Numa fração de segundo

Ao piscar dos olhos

Vive-se eternamente o impossível,

Mas a realidade previsível

Logo vem

E finda esse sonho profundo.

Andar na “corda bamba”

E a perna que samba

É rock,

E escamba, exilado em choro.

Quanta gente ora saudosa!

Distante da sua “árvore frondosa”

Canta espantando seus males

Vivendo nos “vales”

De “minas” estrondosas.

Assim, quem não vive o seu eu,

Para viver as regras

De uma sociedade insana

Que a raça humana

Criou.

Ênio Azevedo

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 31/08/2020
Código do texto: T7051501
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