De coração aberto

Intensidade e profundidade

Longe de qualquer poça rasa

Mergulhando em um oceano de pulsação

Buscando primeiro a desordem

Para depois encontrar a plenitude

Não uma, nem duas vezes

No infinito, os ciclos se repetem

Contudo, somos maestros de nossas aventuras

Regendo a vida numa corda bamba

Responsáveis pelo equilíbrio

A felicidade e a tristeza

O amor e a guerra

A dualidade explicita em tudo e em todos

Corajosos os que se desbravam

De peito e alma escancarada

Ansiosos e apaixonados pelo desconhecido

Saboreando calmamente o medo do mesmo

Sentindo o prazer de novos horizontes

E enxergando o amor nas entrelinhas da vida