O cavalo pálido
O mundo não vai acabar amanhã _Afirmou.
E, é aí que a gente erra. Pois, não sabemos quando iremos partir
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Ele não tocou-a na noite de ONTEM.
E, HOJE ela não estava mais aqui.
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Somos incógnitas...
Mistérios...
Dádivas, do agora!
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O pássaro bateu suas asas pela última vez antes, de assoviar o teu canto
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No canto da cabeceira o caderno, a caneta e a letra trêmula.
Sem vírgulas. Pois, havia ancia naquele escrito.
Havia, dúvidas que nunca foram selecionadas. E, perguntas sem ao menos ter sido interrogadas
Não houve tempo nem sequer para um ponto final
Num tempo em que muito falava, o silêncio reinava, sem coroa, sem principado.
Na corte o bobo soberano entrava em conflito com a mente que, ria de si mesmo ao beijar o cavalo pálido que galopa rumo ao nada.