VIDA INCERTA
Procurando um abrigo
Procurando um amigo
Procurando destreza
Procurando certezas
Sem noção sem destino
Um coração de menino
Enganando a sorte
Se fingindo de forte
Nas veredas da vida
Sem par sem medida
Apalpando barrancos
Ressurgindo dos trancos
Quase nada quisera
Nem sonho ou espera
Se surpreendeu
Com o que a vida lhe deu
Mas esse tudo é pouco
Surge um sonho tão louco
Quer da vida poder merecer
No fim da jornada por pura ousadia poeta quer ser