FULIGENS
Decerto eu prefiro sentir aquele bouquet
que exala das notas da noite sem ginetes
— quando entre suspiros a alma nos deixa
e ficamos mortos até o pouso do seu passeio.
Tudo, porém, passa para outros procedimentos,
pois escrevo um decreto dirigido a mim mesmo
exigindo que eu convoque os diabos e as poeiras
e que confunda as horas dos fins e dos começos.
E me asso na cama de olhos fechados e acesos.
O poema se move — e a aurora ainda não veio.