Tua peçonha

Tua peçonha

Ah! Que engula tua peçonha e morra

Não, não desejo que morra

Mas que apodreça no fel de teu veneno

Que corrompe aquilo que um dia veio a chamar de consciência

E que tal qual um carniçal

Que se alimente das pútridas maledicências que regurgita

De fato, não desejo que morra

Mas que cresça tua inveja

E que dentre as asquerosas mentiras que exclama

Veja a luz daquele que injuria brilhar

Forte e incandescente

E você, animal odiento

Corra e esconda-se nas latrinas de onde nunca deveria ter saído

E ao morder-se pelo ódio propagado

Que tenha o antiofídico

Não desejo que morra mesmo

Mas que a luz ofusque ainda mais tua incapacidade

Tua incompetência

Tua desfaçatez

Tua pequenez

Mas... desejo que viva!

Eduardo Benetti

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 08/10/2020
Código do texto: T7082688
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