Alma nua
Antonio Feitosa dos Santos 

Lembrei os sonhos tão somente,
Os sonhos de um mundo irreal.
Um mundo habitado pela mente,
Inclemente com a razão ideal.

Qual será o ideal da reminiscência?
Saberias tu narrar a contento?
Ai de ti! A mim, não me cabe,
Não tenho o tal discernimento.

Se o sonho teu é um desalento,
Transtorno à vida, aquela que é tua.
Desnuda-te das vestes fugazes,
Retém em ti a pureza da alma nua.

Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em 5/10/2020 às 23h41 

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