DE VEZ EM QUANDO
DE VEZ EM QUANDO
O silêncio é o grito dos desesperados irreversíveis
A tolerância é a autoflagelação involuntária.
O descaso é a fotocópia 3x4 da própria ignorância.
O suor é o resultado do meu corpo exausto.
A ganância é o acúmulo de inveja.
A decência é a derrota de um infeliz.
O cansaço é o ânimo do adversário.
O choro é o limite da razão.
O palavrão é o soco de língua.
O beijo é o vício permitido.
O poema é um gesto de desabafo.
Desabafar é sentir o respiro da vida.
De vez em quando,
Outro poema,
Qualquer dia.