O PESADELO

Sonhei com vestes alvas oriundas
Dos tábulos horrendos sepulcrais;
Rutilavam, as vestes tão defuntas
Na face dos coveiros, e animais.

Vôos de pestes em nuvem escura
Zombando desencarnes triviais;
Relâmpagos, e células imundas
Adornavam crânios nos umbrais.

Visei um poço e um ser corcundo
Longínquo...fundo...fundo...
Roendo carne podre dos mortais!

Um monstro sagaz e vagabundo
Despertou-me num submundo
Magiada, pelos cantos sem ter paz!

- Francielly Fernandes
- 17/10/2020
Francielly Fernandes
Enviado por Francielly Fernandes em 17/10/2020
Código do texto: T7089728
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