Escrita meretriz...

Reside em mim a ousadia prostituta de uma poesia profana

feita de palavras leviana composta de versos crus gerido de

uma promíscua verdade nua;

Sou cafetão de meus próprios sentimentos cobro de mim

mesmo todos meus libidinosos pensamentos;

Clímax adverso de junções e paradoxos condenado com

rimas subordinativas do meu nefasto universo;

Estrofe decorada da sucessão perdulária de folhas rasgadas

pela decepção do meu livre arbítrio;

Frêmito inconstante e pungente de uma escrita subitamente

meretriz dos dias em que você não me quis.