O sopro do vento
Em silêncio me sopra o seu arrepio no ar
E o pó do chão se levanta devagar
Com seu vínculo me traz o seu soprar
No embalo da leveza leva meus cabelos à balançar
E vai soprando ao alto o seu círculo de poeira
Em seu redemoinho me leva no vai e vêm da ladeira
Me une ao seu elo e me prende á sua beira
E ali respiro tranquila o seu sopro que faz viva a minha figueira