Versos Pornoespíritas

Meu lábio repousa no Teu como quando a lua nasce

Serena e dourada sobre o Rio de águas morenas.

Teu corpo deseja meu calor ardendo o Teu

Num compasso disritmado de versos pornoespíritas místicos

Afinados em ré.

Teu coração esconde os “sim” num batimento acelerado.

Meu espírito, então perdido,

Encontra-se a vontade

Nas entranhas de Teu corpo pardo

No suor do teu espírito sobre o meu

No olhar perdido ao céu

Dentro da caverna doce e carnal do corpo teu.

E pretendo ficar pela eternidade dos segundos

Que o apogeu deste momento me permite.