âmago ferido
Entre meu âmago ferido,
Um copo de café,
E a vida que não vivi me espera eternamente.
No meu leito vazio,
Onde sua pele carece,
Outro luar vejo passar sobre as mesmas angústias.
Morro hoje como um barco sem ventos,
O amor já não pode curar esse coração febril,
Vou ficar entre as pragas esperando meu momento,
Que a brisa leve aconchegue meu desalento,
Rastejante como é o meu destino,
Que a morte me sacia.