MARCAS

As marcas dos teus pés,

Teu avesso teu revés.

A sombra dos teus passos

Os embaraços de quem tu és.

Nada impede que este “barro”

Num “escarro”,

Finde.

“Paredes” caídas, teus esbarrões.

Reedificadas sem teus “porões”

Onde as tuas “tralhas” foram esquecidas

E adormecidas,

Não vingam mais.

Todos merecem um novo “sol”,

Um “lenço” ou um “lençol”.

O redimir-se é uma escolha

Antes que encolha

A oportunidade.

Ao erguer da bandeira branca

Alguém desbanca

E retira a tranca

Da “fortaleza”,

Mostrando a beleza

De um sincero pedido

De perdão.

Ênio Azevedo

(Mera poesia)

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 04/11/2020
Código do texto: T7103949
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