ENCANTAMENTO

No meio do mato

Subida veloz

Contando de ontem

Xii... som da água

Perto do Céu... que Graça...

Fiu... assovio para avisar, estamos chegando, se

vistam...

Alguém estava lá, não sei de onde...

Ninguém tinha visto aquele garoto antes...

Vimos e talvez nunca mais o veremos...

Ele existe ou foi mais uma miragem?

Tinha alguém com prata, se tinha fomos encantados...

Pode ser que o garoto fosse apenas uma extensão da

nossa imaginação...

Ou será que ele fosse a encarnação da água geladas

que amenizou as chamas ardentes dos nossos corpos...

Ele poderia ser alguém que algum de nós já fomos...?

Susto...

Os tambores tam tam...tum tum...ouviram, mas só há

moradas ‘humanas’ a dez

quilômetros dali...

Se alguém ouviu, só você pode ouvir...

JBL, Música do Tierry, do Zé Vaqueiro... chamaram as

‘coisas’ que moram do outro lado...

Rita perdoa a facada, mas a sutura não deixa banhar

a mão de magia...

E o Zé... o menino Vaqueiro cavalga de lá, trazendo

de volta lembranças perdidas...

Ainda não sei por que velas branca, amarela,

vermelha, preta... continuam acesas...?

Tolera-se a fé alheia, respeito, medo ou campo de

forças, deixa para lá, ninguém quer se aproximar...

Vale um pulo e a melhor foto do lugar...

Qual foi o fascínio? seus olhos ficaram sem

piscar...

Não fui eu ou você que trouxemos, ‘bora’ juntar o lixo de

ninguém...

A fome, a sede... e as sobras en(fei)tam o mato...

Estivemos em um transe...!?

Dúvidas... e o menino:

Quer voltar para ver se ele ainda está lá...?