O amor era forrado por tenras folhas de outono
sempre amena manhã de sol sereno
buscava-se o sorriso
ao parapeito da janela
encontrando a rua com calçamento irregular
 pessoas andando sorrindo
dia!
dia.
Ao entardecer juntava-se os apetrechos
no quintal, roupas no varal
e o frescor da noite anunciando o sono dos deuses
noite!
noite.
Sonhava em preto e branco sem pesadelos
eram conversas de crianças que se entretinham
num jogo de bolas de gude,
ou soltando pipas.
Eram noites longas, gostosas de sonhar,
fé é sempre fundamento da liberdade
na camisa aberta do povo
que o poder não vê,
 triste sou mar adentro.
 
Qual flutua como lótus
na mansidão da alma
a luz que pede proteção.
 
 
elaenesuzete
Enviado por elaenesuzete em 24/11/2020
Reeditado em 24/11/2020
Código do texto: T7119762
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