No bar da esquina perdi o riso sincero grunhia piadas e acessos de ira…
Uma tosse chata de escarros minguados…
delatando um pecado original sem catequese.
Sem pudores e falsos moralismos…
Carreguei o "sincericídio" à (tiracolo).
Legando mentiras sinceras e sorrisos fingidos…
em lágrimas de novo, pedia perdão.
O corpo sentia desejos se autoflagelando…
um sexo pobre de carinho sorvendo o sal
da boca.
Um grito mudo explodindo no olhar…
asfixiando o prazer que um dia sentiu em ser amada.
O tilintar do gelo tornando-me um zumbi rei…
ditador de meias verdades e cruel com
o corpo, inchado e trôpego nas calçadas do pensamento.
Levo comigo as marcas do que não quis ser!
elaenesuzete
Enviado por elaenesuzete em 24/11/2020
Código do texto: T7119786
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