Monchengladbach

Monchengladbach

I

Às vezes imaginamos lugares

idealizados, as terras sonhadas...

Cocanha, Shangri-La, Wakanda; ares

exóticos, sensações desejadas...

Por outras vezes nós nos colocamos

Em cenas de lindos cartões postais...

Paris, New York, Roma, Ilha de Samos...

Mas eu, desajeitado entre meus ais

Me coloco em lugares mui comuns

Mas que nunca fui, nem sei se um dia irei

Surge uma identidade de lunduns...

Assim, minha Pasárgada, direi

É uma cidade de poucos ou alguns

Pontos desistóricos de vã grei...

II

Talvez fosse à Basílica São Vito,

Dos tempos de Gero e Alberto o Grande...

Depois iria à Heinemann num rito

de chocolates como a gula mande...

E à noite, uma cerva Hensen ao agito,

De águas do Gladbach que o sabor expande...

Voar sob a cidade num Junkers Ju,

Ler um pouco de Moers: série Zamonia...

Ao som de Joscho com guitarra azul...

Passear pela Stresemann e Harmonia...

Ir ao castelo Rheydt, e ao lado sul

Andar o Parque Beller pelo dia...

Ou a Terça-violeta de clown blue...

Ver o Borussia jogar com maestria!