REMIÇÃO

Devaneando, álacres, homem e poeta.

Transbordante vates de pulcro encantamento

Incontido na matéria viva de enadida pulsão.

Rotundo ser - cúpula cabeça - antena do coração.

Quem será o sujeito, qual será o objeto?

A não dualidade alude a creação de versos,

Concilia o esplendor etopoiético da natureza,

Em rimas e poesias que desnudam a verve.

Despidos de gênero, contritos de quididade,

Asseveram identidade no meme universal.

Matéria - homo sapiens sapiens - fiat lux.

Mórfica redenção do pensar, sentir e querer

Cesar de Paula
Enviado por Cesar de Paula em 02/12/2020
Reeditado em 18/05/2021
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