ISCA POÉTICA.

Entro na tela,

nas noites frias

ela me revela.

não nego,

minha secura

não é de água.

Não se engane

poesia não

presta pra nada.

Mato a tapa

sua curiosidade,

estou com sede

dê ti.

Sou direto

como

cobrança de penalidade.

É bola na rede...

que tela, que nada,

miro você.

Aposto,

você lê poesia,

eu cavo estradas.

É cavando

que ti atiço,

risco o passo,

me retiro,

mas ti deixo

plantada.

Angelo Dias
Enviado por Angelo Dias em 11/12/2020
Código do texto: T7133483
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