ISCA POÉTICA.
Entro na tela,
nas noites frias
ela me revela.
não nego,
minha secura
não é de água.
Não se engane
poesia não
presta pra nada.
Mato a tapa
sua curiosidade,
estou com sede
dê ti.
Sou direto
como
cobrança de penalidade.
É bola na rede...
que tela, que nada,
miro você.
Aposto,
você lê poesia,
eu cavo estradas.
É cavando
que ti atiço,
risco o passo,
me retiro,
mas ti deixo
plantada.