Rosas
Entregar-te-ia rosas mil,
Em demonstração de meu sentimento,
Mas a dor em mim perdura,
Restam as rosas de meu sofrimento, rosas de minha amargura.
Rosas minhas, rosas murchas,
Morreram por teu desprezo,
Morreram em meu desespero,
Morte minha, rosas tuas.
A noite chega e o céu escurece,
Desejo que as lágrimas cessem,
Mas, contra minha vontade, elas prevalecem.
O sol nasce e com ele há esperança.
Desejo esquecer o que passou,
Espero que lembres de quem tanto te amou.
Guilherme Henrique Miranda
São Vicente, 01/10/2007