Negligências

Vestindo minha melhor roupa por bel prazer

Sirvo-me à negligência de usurpar atenção

Meus saltos tornariam-se bandeija

Meu corpo, canapés

O recheio que escolheria a mim, amargura

Mas como em festa só servem felicidade

Perdi, também, mais um direito de escolha

E se fizer a teimosia, dispensada

Como se o problema fosse estar podre

E não apenas ser de gosto a poucos

Então, pelo fictício livre arbítrio

De contra intensão as tradicionais perspectivas

O bel prazer a espera de me satisfazer ao menos uma vez

Seria a prova concisa de pecado luxuoso

Quando na verdade, eu não tive o luxo de nada

Clara Nuvens
Enviado por Clara Nuvens em 30/12/2020
Reeditado em 30/12/2020
Código do texto: T7147524
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