Negligências
Vestindo minha melhor roupa por bel prazer
Sirvo-me à negligência de usurpar atenção
Meus saltos tornariam-se bandeija
Meu corpo, canapés
O recheio que escolheria a mim, amargura
Mas como em festa só servem felicidade
Perdi, também, mais um direito de escolha
E se fizer a teimosia, dispensada
Como se o problema fosse estar podre
E não apenas ser de gosto a poucos
Então, pelo fictício livre arbítrio
De contra intensão as tradicionais perspectivas
O bel prazer a espera de me satisfazer ao menos uma vez
Seria a prova concisa de pecado luxuoso
Quando na verdade, eu não tive o luxo de nada