Poemeto do amor marginal
Acreditou que era amada,
Uma flor, palavras belas
"Eu te amo"
Tudo era lindo, maravilhoso.
Era amor,
Ou, aos seus olhos, parecia ser.
Não foi.
Um ano depois do "ajuntamento"
Não pode vestido, nem shorts curtos
Maquiagem ou joias nem pensar,
Mas, para ela, era a forma de ele a amar.
Esqueceu-se do amor próprio,
Afundou na lama,
Quis lutar, sair,
Uma tapa, em seguida as desculpas.
"Ele me ama", a culpa foi do álcool.
Tudo era motivo para justificar as agressões
Que fora cada vez mais intensas,
Uma tapa, um murro, agressões verbais
"Ele me ama"
Mas era preciso que ela mesma se amasse,
Hoje, dorme profundamente,
Não tem como abrir os olhos
NÃO ERA AMOR, ERA ABUSO.