virtude

me encara sem medo

minha porção santa dorme

quebra a tirania dessa escassez

que requebro pendores

onde jamais ousaria

a vida dança atônita

espalhando encantos nobres

e a mais pobre das mortais

digere sem agonia

o doce mel da euforia

sob o manto da virtude

mora o pecado

o desejo da inquietude

abaixo o espanto

a morte da concupiscência

viva a displicência

que pune por desuso

a indecência

Angélica Teresa Faiz Almstadter
Enviado por Angélica Teresa Faiz Almstadter em 14/11/2005
Código do texto: T71530
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