" O mendigo e o bem sucedido "
" O MENDIGO E O BEM SUCEDIDO " (leiam,.uma ótima reflexão )
.
O bem sucedido sacrifica a vontade e a necessidade de se alimentar
bem.
Deixando a comida estragar, arraigado pela vaidade do corpo esbelto que tem.
O mendigo esquelético busca desesperadamente o que comer
no lixo do bem sucedido que de tanto se regular anoréxico está.
O mendigo acha o que comer, e não vendo outra alternativa,
come mesmo consciente que pode passar mal e até mesmo morrer, naquele instante ele não deixa por nada o prazer de comer.
O que cheirava mal para o bem sucedido parecia tão apetitoso
e cheiroso para o mendigo,
talvez a necessidade faça coisas sobrenaturais acontecer.
O bem sucedido aceitou o que lhe foi ofertado no alto do monte, prostrou-se, ganhou o mundo pagando com sua própria alma,
perdeu sua família, sua paz, sua liberdade, saúde mental, física e espiritual, e seu lar vai muito mal.
Um celular para cada um, já não se sentam mais a mesa para o momento sagrado das refeições.
Lembrar de agradecer ao criador pelo pão de cada dia?
Fora de cogitação!
Não se reúnem mais no tão belo e caro sofá da sala para uma conversa familiar, olho no olho, cada um contando como foi seu dia, ali não existe mais um boa noite, um boa tarde, muito menos um bom dia.
O mendigo chega em seu barraco, embaixo da ponte,
e com um sorriso largo no rosto, trás consigo
a comida que encontrou no lixo do bem sucedido,
e mais que depressa todos que ali estão,
se reúnem em volta de uma mesa improvisada com palet ou papelão.
E antes da refeição, eles não tinham se quer onde lavar as mãos,
mas, talvez isso nem fizesse diferença, pois a comida veio do lixo e estava no chão.
A comida está na mesa, e a luz de velas eles se dão as mãos,
inclinam suas cabeças para o alto agradecendo ao criador pelo pão, e por tudo, isso mesmo! por tudo!
Porém um dos filhos indaga o pai:
_O Senhor não vai comer?
Ele responde:
_Já comi filho.
_Agora comam tranquilos, eu estou aqui! e isso é garantia de que a comida não irá lhes fazer mal.
Eles dormem ao relento, enfrentam um frio de matar, porém, a fé, o amor e a união os fortalece, e uns dos outros tornam-se lar.
É quando todos tornam-se aconchego e calor para o frio afastar.
Eu, um mero observador, vejo o brilho de um diamante a reluzir cada vez mais em meio a intempéries da vida, quando, antes de dizer boa noite, ouço o mendigo dizer para seus entes queridos:
_Lembrem-se sempre: A gente não vale o que a gente tem, a gente vale o que a gente é. Somos diamantes.
Vejo também algo extraordinário acontecer:
A exuberante lua cheia com todo o seu esplendor, que com o tempo foi minguando, minguando e minguou...
Era o bem sucedido em depressão, que já não via mais porque continuar o seu ciclo lunar e dizia a si mesmo:
_Manter o equilíbrio pra que? Eu já estou perdido!
Quando uma voz interior tocou seu coração e disse:
_Filho querido, seja forte, olhe a sua volta, me ouça! seja mais grato! olhe mais para o teu semelhante!
_Quantas pessoas gostariam de ter o que você tem, de estar no seu lugar agora!?
_Ame o teu próximo como a ti mesmo.
Então, a história do mendigo lhe foi contada, servindo-lhe como lição.
E foi aí que ele se deu conta de que não amava nem a si mesmo, e não amando a si mesmo como poderia amar seu irmão?
Ali, sentindo o amor de Deus, o bem sucedido derramou o choro que lhe ressuscitou e o ciclo continuou.
.