Deleite Oriundo

Eu a vi

caminhar

como quem

nada sentia.

A saúde

parecia reinar,

no entanto,

ela estava

em agonia.

Ninguém pôde

prenunciar

o seu fim

iminente.

De uma hora

para a outra,

ela já não estava

entre a gente.

Rosa era bela,

gentil e delicada.

Por muitos, amada;

por outros, odiada.

Porém,

após fechar

os olhos,

por todos

foi adorada.

A moça que era

mais poesia

que mulher,

foi ceifada

deste mundo

sem provar

o deleite oriundo

de ser quem se é.

Jeane Tertuliano
Enviado por Jeane Tertuliano em 11/01/2021
Código do texto: T7157109
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