Vaidade

Vaidade!

A vadia boçal

Totalmente ausente

Da vida real

Considerar gente

Um ser banal

Que mente pra mente

E tenta poder

Ser mais

Do que gente

A cheia de si

A dama que ri

Sofrendo por dentro

Como riso,

Um escudo de lamento

De cabelos compridos

E rabo desejado

Sem caráter, nem brilho

Só a carne a dominar

E quando fala pra si

Só o poder de crer

Vaidade no ser

A natureza e a arte

Encenação da catarse