MORTE SÚBITA.

Nota triste

no rodapé da imaginação.

Morte súbita!

Lá se foi o amor!

Fenda, fundo buraco,

gotas de lágrimas

hão de cair,

duvido que não caia.

Os amantes se contorcem,

a moça delira,

a morte é uma paulada,

deixa o eco de um tiro,

um oco de um vazio

das pálpebras fatigadas.

A morte levou o amor,

deixou a poeira da estrada ,

secou as águas do rio,

deixou a luz apagada,

tudo se contorcem,

os corações disparam,

nada a fazer

além de esperar,

o tempo e sua borracha.

Angelo Dias
Enviado por Angelo Dias em 17/01/2021
Código do texto: T7162087
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