Falsa Aquarela do Amor

Com o coração impregnado

pelo verme da poesia

pinto na tela da vida

uma falsa aquarela de amor

Sonho que sou uma flor

no jardim dos teus dias

Com o ser vestido de utopia

danço no palco da ilusão

Faço um tributo ao coração

diante da cruz da dor

Rezo o terço da paixão

no templo profano do amor

Com um fogareú de desejos

da rubra boca da solidão

Sinto os imaginários beijos

queimando como um vulcão

Choro lágrimas de emoção

pelas dores de uma vida torta

com o cataclismo da desilusão

faço o funeral de uma fantasia morta

08/11/2005

Zena Maciel
Enviado por Zena Maciel em 15/11/2005
Código do texto: T71745