QUEM ÉS?
Quem és, que vem a mim
Desse jeito tão inebriante
Perturbando tanto a minha mente?
Teu olhar penetrante causa-me arrepios
Desestabiliza meu ser
De forma mágica, fulgaz
Que me perco de mim
Vejo a ti rondando-me noite e dia
Chegas tão absoluto
Com teu jeito de acariciar minha pele
Tocar meus lábios
No entanto, sinto-te tão distante
De qual fonte poderei matar a minha sede ao anoitecer
Se sempre vens mas nunca estás
E ao amanhecer
Qual mel adoçará os meus lábios
Se sempre os tocas
Deixando em mim um rastro de lembranças torturantes
Que leva -me a um êxtase jamais sentido
Não sei onde encontrar a ti
Se no vale dos amores perdidos
Ou no céu dos meus delírios.