Nordestino, um forte por excelência!

A pessoinha que nasce e vive naquela região,

No Nordeste Brasileiro, no semiárido, só sol,

Ama o seu torrão, acha-o verdadeiro mundão,

Cresce no meio das caatingas, pesca de anzol!

Além da pesca nas cacimbas, gosta de caçar,

No sertão as armas são o bodoque, o facão,

Na “costela quebrada”, punhal pra se coçar,

Usa-se a peixeira, sem medo, mas por paixão!

Nem precisa disso, mas só para impor respeito,

Pois uma palavra dita vale mais que mil escritas,

Trabalha a terra tórrida e com o orgulho no peito,

Preás, teús, feijão guandú, farinha nas marmitas!

Nos fins de semanas, se diverte nos “pega crias”,

Vai nos sábados aos cultos, domingos às missas,

Nas feiras: cajus, umbus, carnes de sol e de gias,

Os repentistas, “cavaiadas” de jegues, premissas!

Autor: Adiones Gomes da Silva – Jandaia do Sul PR